Estamos cada vez mais cansados de ouvir dizer e de presenciar diariamente tanta violência, as mais desnaturadas, em todos os ambientes e no seio de todas as classes sociais e, pior, sentimo-nos impotentes, “incompetentes” e pouco criativos nas estratégias de combate à violência. Parece que a falta de segurança pública se tornou um problema insolúvel. Aliás, sabemos que a insegurança está entre as três maiores preocupações do povo brasileiro. É notícia corrente que, nas ultimas três décadas, houve mais de um milhão de mortes violentas no Brasil. São dados estarrecedores e alarmantes para nós que dizemos, com tanta facilidade, que “o povo brasileiro é um povo pacífico”. É impressionante ainda o número de assassinatos cometidos todos os dias no Brasil, sem contar os abortos voluntários... O sumário do Texto-Base da CF-2009, redigido à luz do método “Ver-Julgar-Agir”, apresenta claramente o grande desafio que nos espera: buscar e encontrar caminhos de solução para um dos maiores problemas de nosso tempo e de nosso País, isto é, a violência e a falta de segurança.
Como medida imediata, procuremos conhecer e estudar o Texto-Base da Campanha. Seu “objetivo geral é suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade” (TB, 4).
Vários são igualmente os objetivos específicos que a CNBB propõe para a consecução do objetivo geral. Destacamos, sobretudo, a necessidade de desenvolver nas pessoas a capacidade de reconhecer a violência na sua realidade pessoal e social, denunciar a gravidade dos crimes contra a ética e as gestões públicas, fortalecer a ação educativa e evangelizadora, desenvolver ações que visem à superação das causas e dos fatores de insegurança, apoiar as políticas que valorizam os direitos humanos (cf. TB, 5).
A Campanha da Fraternidade é também um exercício quaresmal bem concreto, que nos ajuda a voltar a atenção para algum aspecto fundamental da convivência humana. É uma proposta evangelizadora e tem, como motivação de fundo, o mandamento do amor fraterno, segundo o critério proposto por Jesus (cf. Jo 15, 12). Neste período forte de conversão, somos convidados a uma renovação interior, intensificando os exercícios da vida cristã, da oração, da escuta mais assídua da Palavra de Deus, fazendo da caridade fraterna a expressão maior de nosso agir. Enfim, a Quaresma é um tempo propício para crescermos em santidade de vida.
Quais discípulos/as missionários/as de Jesus Cristo, vivenciando suas atitudes e opções, sejamos construtores e artífices de uma sociedade onde se possa viver em segurança, na harmonia, na solidariedade fraterna, na paz, na justiça e no amor.
Texto: Dom Nelson Westrup, scj (CNBB)
quinta-feira, 12 de março de 2009
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Memória Dehoniana
Carta do Superior Geral Dia da Memória Dehoniana
Aos membros da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus
“Um sinal perene, mas hoje particularmente eloquente, da verdade do amor cristão, é a memória dos mártires. Não seja esquecido o seu testemunho”(João Paulo II, Inc. Misterium, 13).
Caros confrades,Dois acontecimentos especiais levam-nos a pensar naqueles que entre nós, no passado, testemunharam Jesus Cristo de forma exemplar: a aprovação do processo de beatificação do nosso Fundador e os 40 anos do martírio dos nossos missionários no Congo. São 28 religiosos que, em 1964, durante a revolução dos Simba, deram a vida por amor da evangelização. As mortes aconteceram no mês de Novembro: do dia 3 ao dia 27. No dia 26, foi morto o bispo de Wamba, mons. Joseph Albert Wittebols scj, juntamente com outros 6 missionários. “A Igreja sempre acreditou que os apóstolos e os mártires de Cristo que, pela efusão do seu sangue deram o supremo testemunho da fé e da caridade, estão conosco estreitamente unidos em Cristo, e venerou-os sempre com particular afeto…” (LG 50). Com o mesmo afeto queremos honrar os nossos irmãos dehonianos que deram a vida para servir a causa do Evangelho e estamos gratos a Deus por eles.Já no ano de 2000, a 18 de Dezembro, o Superior Geral, P. Virginio Bressanelli, ao anunciar à Congregação a aprovação do Decreto do martírio do Beato Juan Maria de la Cruz, publicava uma lista de outros mártires e convidava-nos a "recuperar a memória histórica das figuras significativas de irmãs e irmãos que podem ser modelos para vivermos com maior intensidade a vocação e a missão que temos na Igreja e no mundo de hoje". No mesmo ano, o P. Bernd Bothe, da Província Alemã (GE), publicava um opúsculo sobre cinco mártires dehonianos mortos durante a II Guerra Mundial (um alemão, dois luxemburgueses, um belga e um italiano) e fazia, também, referência a 11 holandeses mortos nos campos de concentração na Indonésia e no Congo; apresentava, ainda, uma breve biografia da beata Anuarite Nangapeta, religiosa congolesa da Sagrada Família, discípula dos bispos dehonianos mons. Camillo Verfaille e Mons. Wittebols.Além deles, devemos recordar três missionários franceses mortos nos Camarões em 1959 e um missionário holandês, da Província do Brasil Setentrional (BS), que se tinha dedicado aos pescadores do Nordeste brasileiro, morto em 1975. Todos eles "lavaram as suas vestes no sangue do Cordeiro" (Ap. 7,14) e realizaram o ideal do Fundador, que queria ser missionário e mártir. Com uma morte prematura, identificaram-se com Aquele que nos amou e deu a sua vida por nós (cf. Gal 2,20). A sua morte é consequência de uma opção de vida feita anteriormente e assumida com perseverança até ao fim. Eles inspiram-nos e fortificam-nos na nossa vocação e missão. Recordam-nos que o martírio poderá ser uma possibilidade de testemunho supremo para cada um de nós no horizonte da nossa vida, como consequência da fidelidade quotidiana ao Evangelho, assumida ao professar o seguimento de um carisma marcado pela oblação reparadora de Cristo. Durante o XXI° Capítulo Geral, por iniciativa da Província Alemã, foi aprovada a Recomendação n. 8: "O Capítulo Geral recomenda ao Governo Geral que promova o conhecimento, a divulgação e a celebração dos mártires dehonianos e das figuras significativas da nossa história". O Governo Geral assume esta recomendação com um profundo sentido de agradecimento a Deus por todos os missionários e religiosos dehonianos que foram e são fiéis ao carisma e convida todos a honrar de modo particular os nossos mártires. Por isso, na sessão do Conselho Geral de 11 de Maio, instituiu o DIA DA MEMÓRIA DEHONIANA, que passará a ser celebrado todos os anos no dia 26 de Novembro, dia da morte de Mons. Wittebols scj. A morte de Mons. Wittebols, com parte do seu presbitério, fala-nos de um testemunho na Igreja e com a Igreja, uma Igreja mártir e missionária. Por isso, cada missionário que deixa a sua pátria e a sua cultura para partilhar a sua vida com um povo de uma outra cultura, servindo-o pelo anúncio do Evangelho, acredita com a Igreja que conhecer e seguir Jesus Cristo é um bem para cada pessoa, povo e cultura. Este bem merece o dom da vida. A sua morte reassume a missão que a Congregação realizou no Congo graças a muitos dos seus filhos, fazendo germinar as sementes do Verbo" (AG), em terras nas quais a Igreja não tinha ainda chegado, sementes que se tornaram árvores frondosas, como a Arquidiocese de Kisangani, a Diocese de Wamba e outras. A sua morte é, igualmente, um momento alto da missão que a Congregação leva a cabo na Igreja, em muitos países e através de muitas formas de apostolado. Que esta data seja oportunamente preparada e celebrada em todas as comunidades, sobretudo nas comunidades de formação, assim como com os leigos que colaboram nas nossas atividades pastorais, educativas e missionárias. Que a celebração deste dia se torne uma ocasião para conhecer e recordar aquelas pessoas que marcaram a história da Província/Região/Distrito e Congregação, ou uma determinada obra ou sector da nossa missão. Contando com a intercessão do Pe. Dehon, do Beato João Maria da Cruz e de todos aqueles que nos precederam no caminho para o Pai, Fraternalmente no Coração de Cristo,Pe. José Ornelas Carvalho scjSuperior Geral e seu Conselho
sábado, 30 de agosto de 2008
Nossa Pastoral
O “Código do Direito Canônico”, sobre a formação Catequética do povo de Deus, diz que é dever próprio dos pastores de almas cuidar da catequese do povo cristão, para que a Fé dos fieis, pelo ensino da doutrina e pela experiência da vida cristã, se torne viva, explícita e atuante.
E, como futuros “pastores de almas”, já na formação da Filosofia, queremos nos preparar para esta importante missão na Igreja.
Nós Seminaristas do Convento SCJ, atuamos e colaboramos em diversas comunidades da Paróquia São Luiz Gonzaga: São José (1° de Maio), Santa Paulina, N. S. Aparecida (Stefen), N. S. de Fátima (Maluche) e Sagrado Coração de Jesus (Guarani).
Atuamos nas seguintes pastorais: Coroinhas, Grupos Bíblicos em Família, Batismo, Infância Missionária, catequese de Crisma, SAV - Serviço de Animação Vocacional, e na equipe de benfeitores do Convento SCJ.
Também colaboramos na Paróquia São José de Botuverá, e na Casa de Recuperação Bethânia, em São João Batista.
Como estamos ainda no início de nossa formação, queremos agradecer esta oportunidade que nos fortalece em nossa vocação, ao mesmo tempo que nos ajuda a amadurecer em nossa caminhada em busca de nossa vocação.
Sentimo-nos mais Igreja, ao prestarmos este pequeno serviço em prol dos irmãos. Que Deus abençoes a todos nós.
E, como futuros “pastores de almas”, já na formação da Filosofia, queremos nos preparar para esta importante missão na Igreja.
Nós Seminaristas do Convento SCJ, atuamos e colaboramos em diversas comunidades da Paróquia São Luiz Gonzaga: São José (1° de Maio), Santa Paulina, N. S. Aparecida (Stefen), N. S. de Fátima (Maluche) e Sagrado Coração de Jesus (Guarani).
Atuamos nas seguintes pastorais: Coroinhas, Grupos Bíblicos em Família, Batismo, Infância Missionária, catequese de Crisma, SAV - Serviço de Animação Vocacional, e na equipe de benfeitores do Convento SCJ.
Também colaboramos na Paróquia São José de Botuverá, e na Casa de Recuperação Bethânia, em São João Batista.
Como estamos ainda no início de nossa formação, queremos agradecer esta oportunidade que nos fortalece em nossa vocação, ao mesmo tempo que nos ajuda a amadurecer em nossa caminhada em busca de nossa vocação.
Sentimo-nos mais Igreja, ao prestarmos este pequeno serviço em prol dos irmãos. Que Deus abençoes a todos nós.
Wasley Caetano Amim
2° ano
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