

Como medida imediata, procuremos conhecer e estudar o Texto-Base da Campanha. Seu “objetivo geral é suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade” (TB, 4).
Vários são igualmente os objetivos específicos que a CNBB propõe para a consecução do objetivo geral. Destacamos, sobretudo, a necessidade de desenvolver nas pessoas a capacidade de reconhecer a violência na sua realidade pessoal e social, denunciar a gravidade dos crimes contra a ética e as gestões públicas, fortalecer a ação educativa e evangelizadora, desenvolver ações que visem à superação das causas e dos fatores de insegurança, apoiar as políticas que valorizam os direitos humanos (cf. TB, 5).
A Campanha da Fraternidade é também um exercício quaresmal bem concreto, que nos ajuda a voltar a atenção para algum aspecto fundamental da convivência humana. É uma proposta evangelizadora e tem, como motivação de fundo, o mandamento do amor fraterno, segundo o critério proposto por Jesus (cf. Jo 15, 12). Neste período forte de conversão, somos convidados a uma renovação interior, intensificando os exercícios da vida cristã, da oração, da escuta mais assídua da Palavra de Deus, fazendo da caridade fraterna a expressão maior de nosso agir. Enfim, a Quaresma é um tempo propício para crescermos em santidade de vida.
Quais discípulos/as missionários/as de Jesus Cristo, vivenciando suas atitudes e opções, sejamos construtores e artífices de uma sociedade onde se possa viver em segurança, na harmonia, na solidariedade fraterna, na paz, na justiça e no amor.
Texto: Dom Nelson Westrup, scj (CNBB)